Título: Associação acusa Petrobrás de devastar mata
Autor: Torres, Sergio
Fonte: O Estado de São Paulo, 11/06/2011, Economia, p. B12

A Petrobrás é acusada em ação popular de ter devastado mata nativa para erguer a sede. Proposta pela Associação Brasileira de Defesa do Indivíduo e da Cidadania, a ação pede a interrupção da obra e a recuperação do Morro do Barro Vermelho. O processo da Vara de Fazenda Pública de Vitória está parado. O advogado Pettersen Filho, diretor da associação, diz-se derrotado. "Como vão derrubar uma construção faraônica?". Segundo ele, o morro era reduto de animais silvestres. "O empreendimento tem impacto urbano enorme. O lugar não era apropriado."

A obra chegou a ser parada pela Justiça em 2009. O promotor Gustavo Miranda pediu a interdição porque a Petrobrás não oferecia "compensações ambientais". Acordo foi firmado com a estatal, que cedeu 15 mil metros quadrados para a criação de um parque. A obra está no fim; o parque, não. É um terreno baldio. A Petrobrás informou que na área não há espécies em extinção. Sobre o parque, diz ter cumprido o acordo, ao ceder a área.