Título: Novos servidores poderão recolher até 9% para fundo
Autor:
Fonte: O Globo, 12/01/2005, O País, p. 5

Mais de um ano depois de aprovada a reforma da Previdência, o governo vai enviar ao Congresso projeto de emenda constitucional (PEC) que cria o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp). Pela proposta, em fase final de redação no Ministério do Planejamento, quem ingressar no serviço público e receber acima do teto de R$ 2.508 poderá aderir ao fundo, recolhendo mensalmente de 6% e 9% do salário bruto.

A União contribuirá para esse fundo na mesma proporção do servidor. Esse percentual ainda não foi decidido porque o governo está avaliando se é melhor garantir a rentabilidade e o equilíbrio financeiro do fundo cobrando mais ou se é preferível torná-lo mais atraente, com uma contribuição mais baixa.

O fundo será capitalizado pelo sistema de contribuição definida e não pelo critério de benefício definido. Assim, o servidor não saberá com antecedência quanto receberá ao se aposentar. Isso dependerá da média do valor de suas contribuições durante os anos trabalhados. O benefício definido foi o sistema que quase quebrou os fundos das estatais porque o funcionário muitas vezes não contribuía para o fundo, mas se aposentava com o último salário que ganhava na ativa, incluindo vantagens adicionais e cargos comissionados.