Título: Da militância à execução
Autor: Edson Luiz
Fonte: Correio Braziliense, 15/04/2011, Política, p. 6

Carlos Marighella começou sua militância política no Partido Comunista Brasileiro (PCB), legenda à qual se filiou em 1934. Dois anos depois, contudo, foi preso pela polícia do então presidente Getulio Vargas. Saiu da prisão e ficou na clandestinidade. Em 1946, é eleito deputado federal pelo PCB da Bahia, seu estado natal. Fica pouco na Câmara, até 1948, quando o partido passa a ser considerado proibido, ¿subversivo¿.

Um ano depois do golpe militar de 1964, Marighella adere à luta armada. Deixa o PCB e funda a Aliança Libertadora Nacional (ALN), uma das organizações responsáveis pelo sequestro do embaixador americano Charles Elbrick. Depois de atuação destacada na militância, Marighella morre em uma emboscada em novembro de 1969, no centro de São Paulo. Acabou assassinado por agentes do delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos mais temidos na ditadura. (EL)