Correio braziliense, n.19.104, 15/09/2015. Cidades + Política e Economia DF, p. 19

Um dia crucial para o DF

Um dia crucial para o DF Rodrigo Rollemberg confirma que não pagará os reajustes salariais este ano e anuncia hoje outras medidas para cortar os gastos e aumentar a arrecadação. Ele mesmo entregará a Lei Orçamentária Anual para a Câmara Legislativa

Uma terça-feira para decidir o futuro do Distrito Federal. Após anunciar o adiamento dos reajustes salariais concedidos pelo governo passado, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) vai divulgar às 15h30 de hoje um pacote de medidas que impactarão nas contas da cidade, não apenas de 2016, mas para o resto do mandato. O socialista passou os últimos dias reunido — com a equipe, na residência oficial de Águas Claras, e sindicalistas, no Palácio do Buriti — em busca de alternativas. Com 50,8% do orçamento comprometido em gastos de pessoal (leia mais na página 20), falta de dinheiro em caixa e reajustes salariais que começam a valer no próximo mês, o socialista se encontra em uma situação de uma possível greve geral de um lado e o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — que pode levar à reprovação das contas no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) — de outro. Tudo isso no dia em que entrega a Lei Orçamentária Anual (LOA) para a Câmara Legislativa.

O pacote amargo deve incluir, além da não concessão dos aumentos salariais, o corte de 20% dos cargos comissionados e a fusão de secretarias. Apesar de membros e ex-integrantes do primeiro escalão da equipe — como a secretária de Planejamento, Leany Lemos; o ex-secretário de Fazenda Leonardo Colombini; e o ex-chefe da Casa Civil Hélio Doyle — terem aconselhado a contenção desde o primeiro dia de mandato, Rollemberg resistiu até o último momento na questão dos salários. Agora, viu que simplesmente não há recursos e precisa de um incremento de R$ 2,2 bilhões para acabar o ano em dia com empregados e fornecedores do GDF.

Um dia crucial para o DF Rodrigo Rollemberg confirma que não pagará os reajustes salariais este ano e anuncia hoje outras medidas para cortar os gastos e aumentar a arrecadação. Ele mesmo entregará a Lei Orçamentária Anual para a Câmara Legislativa

 

Uma terça-feira para decidir o futuro do Distrito Federal. Após anunciar o adiamento dos reajustes salariais concedidos pelo governo passado, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) vai divulgar às 15h30 de hoje um pacote de medidas que impactarão nas contas da cidade, não apenas de 2016, mas para o resto do mandato. O socialista passou os últimos dias reunido — com a equipe, na residência oficial de Águas Claras, e sindicalistas, no Palácio do Buriti — em busca de alternativas. Com 50,8% do orçamento comprometido em gastos de pessoal (leia mais na página 20), falta de dinheiro em caixa e reajustes salariais que começam a valer no próximo mês, o socialista se encontra em uma situação de uma possível greve geral de um lado e o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — que pode levar à reprovação das contas no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) — de outro. Tudo isso no dia em que entrega a Lei Orçamentária Anual (LOA) para a Câmara Legislativa.

O pacote amargo deve incluir, além da não concessão dos aumentos salariais, o corte de 20% dos cargos comissionados e a fusão de secretarias. Apesar de membros e ex-integrantes do primeiro escalão da equipe — como a secretária de Planejamento, Leany Lemos; o ex-secretário de Fazenda Leonardo Colombini; e o ex-chefe da Casa Civil Hélio Doyle — terem aconselhado a contenção desde o primeiro dia de mandato, Rollemberg resistiu até o último momento na questão dos salários. Agora, viu que simplesmente não há recursos e precisa de um incremento de R$ 2,2 bilhões para acabar o ano em dia com empregados e fornecedores do GDF.