O Estado de São Paulo, n. 45362, 28/12/2017. Política, p.A6

 

 

 

 

 

Luís Barroso concede liberdade condicional a Henrique Pizzolato

Ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no mensalão; ele pode ser solto ainda hoje

 

BRASÍLIA

Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no mensalão, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato teve liberdade condicional concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. A decisão, do dia 19, foi publicada ontem pelo tribunal. Pizzolato pode ser solto hoje. Na decisão, Barroso alegou o cumprimento de mais de um terço da pena, “bom comportamento carcerário” e bons antecedentes de Pizzolato – que já foi considerado foragido após ter fugido para a Itália em 2013. Ele foi extraditado para o Brasil em 2015. “Estão preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos necessários à concessão do livramento condicional, inclusive porque as peças que instruem este processo revelam que o requerente tem aptidão para prover a sua própria subsistência, mediante trabalho honesto”, decidiu o ministro. Condenado em 2012 por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato passou um ano e sete meses cumprindo pena em regime fechado na Papuda e, desde maio, está no semiaberto. Pizzolato deverá seguir obrigações estabelecidas pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Entre elas, se recolher em seu domicílio diariamente até as 22h./ B.P.