"Logo depois de fazer circular as Cartas de Erasmo, José de Alencar publicou, com o próprio nome, também em forma de folhetos, duas cartas abertas a dois figurões da política nacional: o visconde de Itaboraí e o marquês de Olinda. [...] Para Itaboraí, só elogios. Enquanto isso, para o marquês de Olinda, a mais pura malícia [...]. A intenção de Alencar era óbvia [...] considerava que chegara a hora de apear do poder a geração caquética, personificada pelo marquês de Olinda [...] o recado não era menos transparente : Chegastes à idade em que outrora os pecadores se faziam beatos e os estadistas escrevem memórias" (LIRA NETO. O inimigo do rei, 2006. p. 250-252).
Notas:
Blake, Sacramento. Diccionario bibliographico brazileiro. Rio de Janeiro : Typ. Nacional, 1883-1902. v. 8, p. 74.