Título: Prestígio e satisfação são recompensas
Autor: Marina Faleiros
Fonte: O Estado de São Paulo, 10/02/2005, Economia - Carreiras, p. B14

A satisfação pessoal é um dos pontos mais levados em conta pelos executivos que utilizam seu tempo, sempre curto, também para ensinar. O advogado Roberto Quiroga acredita que a área requer um pouco de vocação. "O professor se realiza com o público que tem, como se cumprisse uma peça de teatro. Se dou uma boa aula, sou rapidamente prestigiado. É algo que eu gosto e alimenta o ego", confessa. Com facilidade para ensinar, Rodrigo Rasga conta que seus colegas o incentivaram a entrar na profissão. "É extremamente prazeroso e tenho paixão em passar aquilo que aprendi", conta. Para Edélcio Nisiyama, do Ibmec, dar aulas foi um modo de sair um pouco do mundo corporativo, mas sem fugir do assunto que gosta: "É muito prazeroso transmitir o que já vivi e passar para os alunos coisas que agreguem valor a suas carreiras".

Para Nelson Barrizzelli, da USP, é muito bom atender à ansiedade dos alunos, que querem ver o mundo além dos livros: "Mostro que a formação teórica é extremamente útil para o executivo, mas que ser eficaz e dar lucro é muito ais um processo de experiência e transpiração".