Título: No Uruguai, Dirceu será chanceler da esquerda
Autor: Denise Chrispim Marin Expedito Filho
Fonte: O Estado de São Paulo, 28/04/2005, Nacional, p. A6

Três dias depois de fazer uma visita-relâmpago ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, voltará à cena como chanceler da esquerda. Dirceu embarca hoje à tarde para Montevidéu, onde vai participar durante dois dias do Encontro dos Partidos Progressistas do Cone Sul. A reunião juntará em torno da mesma mesa o PT, a Frente Ampla do Uruguai, o Partido Socialista do Chile e o Partido Justicialista da Argentina. "Pela primeira vez vamos debater a perspectiva de ação política comum dos nossos partidos após a experiência de governar", afirmou o secretário de Relações Internacionais do PT, Paulo Ferreira. O petista integra a comitiva convidada para o encontro de Montevidéu, juntamente com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

A Casa Civil e o PT informaram que o convite foi feito pela Fundação Friederich Ebert, ligada ao Partido Social-Democrata Alemão, que pagará a hospedagem dos brasileiros. As despesas com passagens aéreas e alimentação ficarão por conta do PT, sem ônus para o governo, de acordo com o partido.

O encontro, que será aberto hoje à noite, terá como anfitrião o presidente do Uruguai, Tabaré Vasquez. Dirceu pretende aproveitar a reunião para aparar arestas com a Argentina, já que lá estará Alberto Fernandez, chefe de Gabinete do governo de Néstor Kirchner. As relações entre os dois países estão tumultuadas desde o ano passado por causa da aplicação de barreiras contra o ingresso de eletrodomésticos brasileiros no mercado argentino e também pela insistência de Buenos Aires em criar um mecanismo de salvaguardas no comércio entre os sócios do Mercosul.

"Queremos integração inclusiva e não competição de lideranças", afirmou Ferreira. "O Mercosul é um instrumento de proteção das nossas economias, sobretudo na relação com EUA, Europa e Ásia." Vera Rosa BRASÍLIA Três dias depois de fazer uma visita-relâmpago ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, voltará à cena como chanceler da esquerda. Dirceu embarca hoje à tarde para Montevidéu, onde vai participar durante dois dias do Encontro dos Partidos Progressistas do Cone Sul. A reunião juntará em torno da mesma mesa o PT, a Frente Ampla do Uruguai, o Partido Socialista do Chile e o Partido Justicialista da Argentina.

"Pela primeira vez vamos debater a perspectiva de ação política comum dos nossos partidos após a experiência de governar", afirmou o secretário de Relações Internacionais do PT, Paulo Ferreira. O petista integra a comitiva convidada para o encontro de Montevidéu, juntamente com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

A Casa Civil e o PT informaram que o convite foi feito pela Fundação Friederich Ebert, ligada ao Partido Social-Democrata Alemão, que pagará a hospedagem dos brasileiros. As despesas com passagens aéreas e alimentação ficarão por conta do PT, sem ônus para o governo, de acordo com o partido.

O encontro, que será aberto hoje à noite, terá como anfitrião o presidente do Uruguai, Tabaré Vasquez. Dirceu pretende aproveitar a reunião para aparar arestas com a Argentina, já que lá estará Alberto Fernandez, chefe de Gabinete do governo de Néstor Kirchner. As relações entre os dois países estão tumultuadas desde o ano passado por causa da aplicação de barreiras contra o ingresso de eletrodomésticos brasileiros no mercado argentino e também pela insistência de Buenos Aires em criar um mecanismo de salvaguardas no comércio entre os sócios do Mercosul.

"Queremos integração inclusiva e não competição de lideranças", afirmou Ferreira. "O Mercosul é um instrumento de proteção das nossas economias, sobretudo na relação com EUA, Europa e Ásia."