Título: Na fila, queijo Minas e festa de Parintins
Autor: Rosa Bastos e Ricardo Brandt
Fonte: O Estado de São Paulo, 18/07/2005, Metrópole, p. C1

PESQUISA: O Iphan registrou nos últimos cinco anos apenas seis itens como bens imateriais. São eles: a fabricação da viola-de-cocho do Mato Grosso, a produção das panelas de barro de Goiabeiras, no Espírito Santo, o ofício das baianas de fazer acarajé, o samba de roda do Recôncavo Baiano, a pintura corporal dos índios Wajãpi, do Amapá, e o Círio de Nazaré. O presidente do Iphan, Antônio Augusto Arantes, considera o número satisfatório e diz que o registro é trabalhoso, por exigir muita pesquisa. Há 14 pedidos na fila, como a produção de queijo Minas e a festa de Parintins.

Para se conseguir o registro de um bem, é preciso fazer o pedido ao Iphan, que o submeterá a uma análise. Depois, o texto é enviado para votação pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, composto por 22 pessoas da sociedade civil e de algumas instituições.