Título: Balança tem saldo de US$ 2,7 bi
Autor: Renata Veríssimo
Fonte: O Estado de São Paulo, 19/07/2005, Economia & Negócios, p. B6

A balança comercial brasileira fechou a terceira semana de julho com superávit de US$ 2,698 bilhões, resultado de exportações de US$ 5,755 bilhões e importações de US$ 3,057 bilhões. Entre 11 e 17 de julho, o saldo comercial foi de US$ 985 milhões. As exportações somaram US$ 2,426 bilhões, com média US$ 485,2 milhões por dia, e as importações totalizaram US$ 1,441 bilhão, com média diária de US$ 288,2 milhões. No ano, o superávit comercial já atinge os US$ 22,369 bilhões, muito próximo do saldo comercial registrado em todo o ano de 2003, quando fechou em US$ 24,793 bilhões. As exportações totalizam US$ 59,433 bilhões no ano e as importações, US$ 37,064 bilhões.

Segundo os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a média diária das exportações em julho, com 11 dias úteis, está em US$ 523,2 milhões, 28% maior que a registrada em julho de 2004, de US$ 408,7 milhões. O crescimento é resultado do aumento das vendas em todas as categorias de produtos.

Os embarques de produtos básicos subiram 39,9%, por conta de carne suína, de frango e bovina, petróleo em bruto, minério de ferro, café em grão, fumo em folhas, soja em grão e farelo de soja.

Os semimanufaturados apresentaram aumento de 31,6%, puxado por ferro fundido, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, couros e peles, alumínio em bruto e madeira serrada.

As exportações de manufaturados cresceram 19,4%, principalmente gasolina, chassis com motor, aparelhos transmissores e receptores, automóveis de passageiros, laminados planos, autopeças, motores para veículos, tratores, açúcar refinado e calçados.

Do lado das importações, a média diária está em US$ 277,9 milhões, 10,6% superior à de julho de 2004, quando atingiu US$ 251,2 milhões. Cresceram os gastos com siderúrgicos (48,7%), equipamentos elétricos e eletrônicos (35,7%), borracha e obras (30,3%), plásticos e obras (26,8%), instrumentos de ótica e precisão (25,6%), veículos automóveis e partes (19,7%), equipamentos mecânicos (16,6%) e químicos orgânicos e inorgânicos (13,4%).