Título: COMO É A QUESTÃO EM 11 PAÍSES DA AMÉRICA LATINA
Autor: Adriana Carranca, Cristina Ribeiro e Nilson Brandã
Fonte: O Estado de São Paulo, 23/10/2005, Metrópole, p. C3

VENEZUELA: Campeão no ranking de mortes por armas de fogo, o país também teve aprovada por sua Assembléia Nacional, em 2002, uma lei de desarmamento (37.509). No tocante ao porte de arma, esse só fica totalmente proibido caso seu dono esteja drogado ou bêbado ou em manifestações ou locais públicos em que haja consumo de bebidas alcoólicas. COLÔMBIA: A Constituição dá ao governo o direito de legislar sobre todas as armas em território nacional. Pelas regulamentações de 1994 , uma pessoa pode ter em sua casa até duas armas. No entanto, desde 2000 grupos antiarmas lutam para que se restrinja o porte de armas de grosso calibre.

CUBA: A lei proíbe o porte e uso de armas de fogo por civis. O governo só oferece registro para escopeta de caça.

MÉXICO: A posse é autorizada pela Secretaria de Defesa Nacional. Projeto de lei já aprovado na Câmara e tramitando no Senado tenta reduzir as armas ilegais e limitar o número de armas por residência a duas, com calibre máximo de 38.

ARGENTINA: O porte, conforme a legislação local, só se permite a policiais e militares e, excepcionalmente, a civis cuja vida esteja comprovadamente em perigo.

URUGUAI: Posse é permitida, após curso sobre manejo de armas e legislação. São exigidos testes psicológicos e físicos, além de atestado de antecedentes criminais.

BOLÍVIA: Proíbe a posse a civis, salvo com autorização do Ministério de Governo (Interior).

PARAGUAI: O porte é permitido, existindo restrições só para armas automáticas ou de guerra.

PERU: A propriedade de armas de fogo está restrita a quem obtém permissão especial do Ministério do Interior. Em julho, o governo promulgou uma lei de anistia para quem tem armas ilegais.

EQUADOR: A posse é autorizada pelas Forças Armadas, após exame psicológico. Também se permite fabricação e venda de armas artesanais, como escopetas.

CHILE: Uma lei de novembro de 2004 prevê prisão para quem porta armas ilegais e anistia quem entregá-las em delegacias.