Título: O QUE FAZER
Autor: Simone Iwasso
Fonte: O Estado de São Paulo, 14/01/2005, Vida &, p. A12

NO CONSULTÓRIO: É importante procurar um médico que, além de receitar remédios e pedir exames, leve em conta, na hora de examinar o paciente, os aspectos emocionais que podem interferir de alguma maneira na doença apresentada. Muitas vezes, a pessoa só percebe que os sintomas podem ter uma relação psicológica quando ouve isso do médico. SEM MÁSCARAS: Não adianta tentar passar por cima de problemas e situações traumáticas simplesmente ignorando-as ou esquecendo-as. A pessoa precisa vivenciar e sentir as tensões para depois conseguir tirá-las da mente. Somente ao entrar em contato com esses entraves, é possível expulsá-los da mente e não somatizá-los, adoecendo o corpo.

ATIVIDADES: É importante extravasar os sentimentos e não guardá-los ou reprimi-los. Conversar e desabafar com amigos pode ser uma boa alternativa para quem não pode ou não gosta de procurar um psicoterapeuta. Praticar esportes, fazer aula de dança, tocar um instrumento também são atividades que ajudam a liberar os sentimentos que podem estar guardados e escondidos.

PAUSAS: Todo mundo precisa de uma pausa para se reciclar e recuperar as energias. É importante tentar colocar paradas e momentos de calma no cotidiano.