Título: Na Câmara, 23 abrem mão de salário extra de R$ 25 mil
Autor:
Fonte: O Estado de São Paulo, 27/12/2005, Nacional, p. A6

BRASÍLIA - Vinte e três dos 513 deputados abriram mão de receber a remuneração que será paga a cada parlamentar, no valor de R$ 25,6 mil para cada um, por conta da convocação extraordinária do Congresso. Os 23 solicitaram à Mesa Diretora que não fizesse o depósito do salário extra em suas contas bancárias ou deram nomes de instituições de caridade para onde a importância deve ser enviada. A lista mostra que o PT perdeu mesmo o monopólio da ética na política: os 10 petistas que abriram mão dos extras foram acompanhados por 6 deputados do PTB, 2 do PSDB e do PSOL, e 1 de PV, PPS e PL. O período da convocação extraordinária do Congresso começou no dia 15 de dezembro, mas só a partir de 16 de janeiro haverá controle de presença.

Esta é a relação dos parlamentares que pediram para não receber pagamento extra: Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ),Armando Monteiro Neto (PTB-PE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Doutor Rosinha (PT-PR), Fernando Gabeira (PV-RJ), Gustavo Fruet (PSDB-PR), Henrique Fontana (PT-RS), Iris Simões (PTB-PR), José Chaves (PTB-PE), José Múcio Monteiro (PTB-PE), Lincoln Portela (PL-MG), Luciano Zica (PT-SP), Luiz Antônio Fleury (PTB-SP), Maurício Rands (PT-PE), Mauro Passos (PT-SC), Nelson Proença (PPS-RS), Orlando Desconsi (PT-RS), Orlando Fantazzini (PSOL-SP), Pedro Rubem Santiago (PT-PE), Tarcísio Zimmerman (PT-RS) e Walter Pinheiro (PT-BA).