Título: O QUE O PT CONTESTA
Autor: Denise Madueño, Cida Fontes
Fonte: O Estado de São Paulo, 01/04/2006, Nacional, p. A12

1. Marcos Valério - Avalia que o texto de Serraglio é "contraditório e incoerente", porque não considera que o esquema de financiamento montado pelo empresário teve origem em 1997/98, na campanha da coligação PSDB-PFL - encabeçada pelo atual senador Eduardo Azeredo (PSDB) - ao governo de Minas

2. Empréstimos - O texto é novamente apontado como incoerente porque aceita como verdadeiros os empréstimos tomados para financiar a campanha do PSDB em Minas e considera os empréstimos para o PT apenas uma simulação para esconder a origem dos recursos

3. Caixa 2 - O partido afirma ser "eleitoreira e demagógica" a tentativa de vincular o caixa 2 com o suposto mensalão. Diz ainda que não há documentos e fatos que permitam a conclusão de que o PT tenha usado dinheiro para comprar o voto de parlamentares

4. Indiciamentos - Para o PT, se por um lado o relatório é eficaz em demonstrar a autoria de alguns delitos, por outro não é objetivo nas imputações que propõe. O partido considera inadmissível que o caixa 2 de Azeredo "tenha um tratamento mais brando"

5. Fundos de pensão - Avalia que não há provas de vínculos entre os fundos de pensão e as fontes do valerioduto. Não afasta a hipótese de ocorrência de fraudes em casos específicos

6. Daniel Dantas - Diz que há fartas evidências de envolvimento das empresas controladas pelo Grupo Opportunity com o esquema de Marcos Valério e o relatório é omisso nesse ponto

7. Visanet - Rejeita a conclusão de Serraglio de que a Visanet era fonte do valerioduto. Alega que os repasses de recursos feitos de forma antecipada à DNA Propaganda obedeceram às regras de aplicação do Fundo de Investimento Visanet