Título: ARGUMENTOS DA ACUSAÇÃO E DA DEFESA
Autor: Laura Diniz
Fonte: O Estado de São Paulo, 28/04/2006, Metrópole, p. C5
Testemunha
Acusação: Vigia diz ter visto Gil e outra pessoa saindo da casa logo após o crime.
Defesa: No primeiro depoimento, o vigia disse que não viu ninguém. No segundo, foi coagido a dizer que viu o jovem.
Arma
Acusação: A arma do crime foi encontrada no fosso de coleta de água de chuva do prédio onde Gil tinha empresa.
Defesa: A arma foi plantada no fosso mais de 500 dias depois do crime e é uma das maiores provas da inocência do jovem, mas a defesa ainda não revela o motivo.
Lavanderia
Acusação: Um dia após o crime, Gil levou roupas manchadas para lavanderia. Peritos não acharam vestígios de sangue porque roupas já haviam sido lavadas.
Defesa: Apenas metade das roupas foi lavada. Laudo não encontrou vestígios em nenhuma roupa.
Desfalque
Acusação: Gil cometeu o crime porque o pai descobriu que ele havia dado desfalque de R$ 100 mil na empresa.
Defesa: Não há prova no processo de fraude cometida por Gil. O jovem contou à polícia que copiava assinatura do pai em cheques, há anos, com consentimento.
Tamanho do pé
Acusação: Laudo mostrou que pé de Gil foi o que arrombou a porta onde estava o pai.
Defesa: Suposto tamanho de um pé, calculado a partir de uma pequena marca em uma porta, é alguns centímetros menor que o pé de Gil.