Título: Polícia Legislativa não usa armas
Autor: Vera Rosa e Lisandra Paraguassú
Fonte: O Estado de São Paulo, 07/06/2006, Nacional, p. A8

A Polícia Legislativa da Câmara e do Senado não tem como lidar com situações complicadas como a invasão do MLST. Ela não dispõe, como as Polícias Militares, de um batalhão de choque e só podem usar armas os seguranças pessoais dos presidentes das duas Casas. Os demais policiais têm de andar desarmados.

Integram a Polícia Legislativa pessoas das idades mais variadas. Quase todas têm curso superior ou fazem faculdade. Fizeram concurso atraídas pelo salário, que vai de cerca de R$ 5 mil para o iniciante até R$ 8 mil.

Câmara e Senado oferecem cursos a seus policiais - na semana passada uma turma voltou da Polícia Civil de Mauá - e intercâmbio com outros países. Alguns já foram aos Estados Unidos fazer curso de proteção a autoridades. Mas isso é muito diferente de enfrentar uma multidão de servidores revoltados com a votação da reforma da Previdência, como em 2003, ou os militantes do MLST.