Título: TJ nega liberdade para defensora de Marcola e outros 3
Autor: Luciana Nunes Leal
Fonte: O Estado de São Paulo, 03/08/2006, Metrópole, p. C1

O Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), do Tribunal de Justiça, negou ontem o pedido de relaxamento de prisão em flagrante ou concessão de liberdade provisória da advogada Maria Cristina Rachado, defensora do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola. Também foram negados os mesmos pedidos para outros três advogados presos sob acusação de pertencerem ao PCC. São eles: Alexandre do Prado Rodrigues, Karine Bispo Ferreira e Alex Bonzo de Lima. O Dipo entendeu que as acusações contra os advogados são de "extrema gravidade" e que há "fundados indícios" de envolvimento deles com a facção criminosa. "Diante desse quadro, pouco importa que os agentes tenham residência fixa ou ocupação lícita", informou o Dipo, em despacho. Maria Cristina foi presa dia 20, em operação do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic), acusada de formação de quadrilha. Ao ser levada para a delegacia, tentou se jogar do carro dizendo que preferia a morte. Foi impedida por um policial.