Título: Aldo avisa: é contra Constituinte
Autor: Wilson Tosta, Adriana Chiarini e Nilson Brandão Jú
Fonte: O Estado de São Paulo, 04/08/2006, Nacional, p. A8

Parlamentares reagiram negativamente à proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de convocar uma Assembléia Constituinte para votar exclusivamente a reforma política. Aliado de Lula, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), foi um dos primeiros a contestar a idéia e, sem se referir ao presidente, condenou a tese de que o atual Congresso, em meio a denúncias de sanguessugas e mensaleiros, não teria legitimidade para fazer a reforma. A Constituinte tiraria poderes dos parlamentares que serão eleitos em outubro.

¿Embora a expectativa da reforma política seja um clamor nacional e o presidente Lula partilhe dessa preocupação, para essa finalidade não precisamos de Assembléia Constituinte¿, afirmou Aldo. ¿Tem gente que acha que esse Congresso deve parar, mas eu não acho. A maioria do Congresso não está envolvida em problemas e devemos continuar trabalhando.¿

¿Isso (a idéia de Constituinte) não prospera¿, garantiu o líder do PSB na Câmara, Alexandre Cardoso (RJ), presidente da comissão especial da reforma política. Cardoso obteve assinatura de todos os líderes para que a reforma política seja votada em regime de urgência em novembro. Ele acredita que, após as eleições, as condições políticas permitirão a aprovação da emenda.

Para o líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), se o próprio Congresso puder aprovar a reforma, melhor. Mas, se não for possível, a Constituinte específica deveria ser convocada. ¿O importante é que seja feita uma reforma política profunda no País, com fidelidade partidária, financiamento público exclusivo e redução dos custos.¿

O líder da minoria, José Carlos Aleluia (PFL-BA), criticou Lula. Ele afirmou que o presidente tem demonstrado um ¿viés autoritário¿ e uma ¿admiração incontida¿ pelos colegas Fidel Castro, de Cuba, e Hugo Chávez, da Venezuela. ¿É evidente que essa Constituinte deve ser evitada para que não caminhemos para o presidente vitalício.¿

Parlamentares reagiram negativamente à proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de convocar uma Assembléia Constituinte para votar exclusivamente a reforma política. Aliado de Lula, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), foi um dos primeiros a contestar a idéia e, sem se referir ao presidente, condenou a tese de que o atual Congresso, em meio a denúncias de sanguessugas e mensaleiros, não teria legitimidade para fazer a reforma. A Constituinte tiraria poderes dos parlamentares que serão eleitos em outubro.

¿Embora a expectativa da reforma política seja um clamor nacional e o presidente Lula partilhe dessa preocupação, para essa finalidade não precisamos de Assembléia Constituinte¿, afirmou Aldo. ¿Tem gente que acha que esse Congresso deve parar, mas eu não acho. A maioria do Congresso não está envolvida em problemas e devemos continuar trabalhando.¿

¿Isso (a idéia de Constituinte) não prospera¿, garantiu o líder do PSB na Câmara, Alexandre Cardoso (RJ), presidente da comissão especial da reforma política. Cardoso obteve assinatura de todos os líderes para que a reforma política seja votada em regime de urgência em novembro. Ele acredita que, após as eleições, as condições políticas permitirão a aprovação da emenda.

Para o líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), se o próprio Congresso puder aprovar a reforma, melhor. Mas, se não for possível, a Constituinte específica deveria ser convocada. ¿O importante é que seja feita uma reforma política profunda no País, com fidelidade partidária, financiamento público exclusivo e redução dos custos.¿

O líder da minoria, José Carlos Aleluia (PFL-BA), criticou Lula. Ele afirmou que o presidente tem demonstrado um ¿viés autoritário¿ e uma ¿admiração incontida¿ pelos colegas Fidel Castro, de Cuba, e Hugo Chávez, da Venezuela. ¿É evidente que essa Constituinte deve ser evitada para que não caminhemos para o presidente vitalício.¿