Título: Entenda o caso
Autor: Adriana Dias Lopes
Fonte: O Estado de São Paulo, 09/08/2006, Vida&, p. A21
Como era antes: O lugar na fila era determinado pela ordem de chegada do paciente, independentemente da doença. Mas casos de hepatite fulminante e retransplante, por exemplo, iam para a frente da fila
Como é hoje: Desde 17 de julho, o lugar de espera passou a ser definido pela gravidade. As exceções continuam a valer
Meld: Model for End-Stage Liver Disease é o exame de sangue que determina a gravidade do paciente. O teste tem escala de 6 a 40. Quanto maior o número, mais grave é o caso. Coberto pelo Sistema Único de Saúde, avalia os níveis de creatinina, bilirrubina e INR (coagulação de sangue)
Fígado: É um dos órgãos que menos sofrem rejeição em transplantes. Mesmo assim, é uma das cirurgias mais complexas. O órgão tem inúmeras funções. Entre elas, produzir proteínas, armazenar glicose e fabricar a bile, que ajuda na dissolução da gordura
Números 32% dos pacientes que estão na fila do Estado atualizaram o Meld depois da implantação do novo sistema
43% é a média de atualização do País
7mil é a média de pessoas que esperam pelo transplante de fígado no Brasil
4 mil é a média da fila no Estado de SP