Título: Para advogada, segurança do prédio é deficiente
Autor: Laura Diniz, Rita Magalhães
Fonte: O Estado de São Paulo, 14/09/2006, Metrópole, p. C1

A advogada Carla Prinzivalli Cepollina, de 39 anos, negou ter assassinado o namorado, o coronel Ubiratan Guimarães, no depoimento que prestou durante a tarde e a noite da terça-feira no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela criticou a falta de segurança na portaria do prédio onde ele morava, localizado na Rua José Maria Lisboa, na região dos Jardins, zona sul de São Paulo.

'É um grande desrespeito isso. Acho que a gente devia já ter aprendido, a essa altura, a ter um pouco mais de decência. Naquele prédio, entregadores entram sem apresentar documento. Não tem controle de segurança na portaria. Eu acho que fica fácil afirmar que eu tenha sido a última a entrar. Certamente eu não fui a última, porque a última pessoa foi a que atirou nele', declarou Carla, em entrevista concedida à Rádio Record, na manhã de ontem.

Carla Prinzivalli Cepollina chegou por volta das 13 horas de ontem ao prédio do DHPP, localizado na Rua Brigadeiro Tobias, no centro de São Paulo, para prestar depoimento pelo terceiro dia consecutivo.