Título: Há dois meses, Marco Aurélio defendia medida
Autor: Gallucci, Mariângela
Fonte: O Estado de São Paulo, 08/12/2006, Nacional, p. A4

Três dias após o primeiro turno das eleições - e em pelo menos duas outras oportunidades - o ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, defendeu a cláusula de barreira, em posição oposta à de ontem. Frisou que a legislação era clara e só sete partidos garantiriam pleno funcionamento.

Em 4 de outubro, interpretou que PT, PMDB, PSDB, PFL, PDT, PP e PSB foram os únicos a superá-la. ' Vislumbramos a existência de duas condições: 5% dos votos em todo o Brasil e pelo menos 2% em 9 Estados.' No dia seguinte, falava em fusões. E no dia 16, reiterou: 'Quando raciocinamos em partido político, pressupomos a representatividade de cada partido. E a cláusula visa justamente a apurar essa representatividade.'