Título: Jorge viaja com Furlan antes de ser empossado
Autor: Veríssimo, Renata
Fonte: O Estado de São Paulo, 23/03/2007, Nacional, p. A8

Antes mesmo de tomar posse, o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, fará parte de uma missão de representantes do governo e de empresários ao Uruguai, no domingo. A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Jorge acompanhará o atual ministro, Luiz Fernando Furlan, que presidirá a missão.

O grupo será formado por cerca de 30 empresários de construção civil, dos setores automotivo e têxtil, além da estatal Embraer. A missão atende a um pedido do presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, para que Lula estimule investimentos no Uruguai e diminua as assimetrias nas relações econômicas entre os países do Mercosul.

A posse do ministro, que aceitou o convite em encontro com Lula na noite de quarta-feira, deve ocorrer na próxima semana. Vice-presidente do Santander e membro do Conselho Consultivo do Grupo Estado, Jorge já exerceu as funções de editor-chefe do Estado e de vice-presidente de Assuntos Corporativos da Autolatina.

PREDILEÇÕES

Mineiro de Ponte Nova, Jorge mantém em sua sala no Santander vários objetos que dão pistas de sua identidade afetiva e de suas predileções. Uma bandeira de Minas, outra da cidade de São Paulo, jogos chineses e uma flâmula do Flamengo se misturam em sua mesa de trabalho. Tem um segundo time do coração, a Ponte Preta de Campinas, cidade onde passou a adolescência.

O novo ministro é um defensor do investimento em infra-estrutura e da redução da carga tributária. ¿Ajudaria muito o Brasil, para ter mais competitividade, se o governo se conscientizasse do tempo que se perde - e que outros países ganham - por não termos modernizado a infra-estrutura, reduzido os impostos, cortado gastos públicos, melhorado a educação etc.¿, afirmou ele, em artigo no Estado de 20 de novembro do ano passado.

FRASE

Miguel Jorge Futuro ministro do Desenvolvimento

¿Ajudaria muito o Brasil, para ter mais competitividade, se o governo se conscientizasse do tempo que se perde - e que outros países ganham - por não termos modernizado a infra-estrutura, reduzido os impostos, cortado gastos públicos, melhorado a educação etc.¿