Título: Para CUT, movimento crescerá
Autor: Arruda, Roldão
Fonte: O Estado de São Paulo, 05/06/2007, Nacional, p. A10
Na Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade à qual está filiada a maioria dos sindicatos grevistas, avalia-se que outras greves poderão eclodir nos próximos dias. Segundo o presidente da central, Artur Henrique, isso pode ser atribuído a dois fatores: o não-cumprimento de acordos realizados durante o ano passado; e a suspensão das mesas de negociação mantidas entre o governo federal e os sindicatos de servidores. ¿Há quatro meses que as negociações foram suspensas¿, diz.
Nesse cenário também há um aspecto positivo, que irá facilitar as negociações, segundo o presidente da maior central sindical do País. Ele se refere ao compromisso assinado na semana passada por representantes do Ministério do Planejamento, no qual asseguram que o projeto apresentado dias atrás pela Advocacia-Geral da União (AGU), tratando da regulamentação de greves no setor público, não tem o endosso do governo federal.
A retirada da proposta é uma das reivindicações dos grevistas. ¿O governo comprometeu-se a continuar negociando e enviar para o Senado a proposta de regulamentação da Convenção 151, da OIT, que trata desse assunto, como estava combinado.¿