Título: Do laboratório para o leito
Autor: Pereira, Paula
Fonte: O Estado de São Paulo, 05/10/2007, Vida&, p. A18

Há dois anos, uma forte dor de cabeça levou Andréa Tassinari, de 35 anos, ao Hospital Israelita Albert Einstein, onde os médicos identificaram um tumor cerebral. Ela buscou a instituição pela facilidade de acesso. Não tinha idéia de que funcionava no prédio no Morumbi, desde 2002, um centro com R$ 30 milhões anuais para pesquisa em genômica, bioinformática e tecnologia da imagem.

Graças a essa última frente, que processa informações e imagens, foi possível identificar as fronteiras do tumor e optar por uma cirurgia. ¿Na tomografia, eu via uma bolinha branca. Na ressonância funcional, vi algo detalhado e me senti segura¿, diz Andréa.

Sobre uma ressonância magnética, o neurocirurgião Jorge Pagura desenhou os contornos do tumor em cores, identificando áreas da linguagem que podiam ser comprometidas na cirurgia. Operou a moça acompanhando a imagem na tela de um computador. Ela está curada e sem seqüelas. ¿Nossa missão é: do laboratório para o leito¿, arremata Carlos Alberto Moreira Filho, diretor do centro.