Título: Plano agora é abrir capital da subsidiária de logística
Autor: Brandão Junior, Nilson
Fonte: O Estado de São Paulo, 21/10/2007, Economia, p. B11
O megaporto em Peruíbe pode não sair do papel, mas o empreendimento deve integrar a carteira de projetos da LLX Logística, subsidiária da MMX Mineração. A empresa acaba de pedir registro para a abertura de capital na Bovespa e entrou em período de silêncio na última quarta-feira.
Não há data definida para o lançamento de ações da LLX, tampouco para a companhia distribuir o primeiro prospecto sobre os projetos. Mas a estratégia para a subsidiária de logística deverá ser a mesma utilizada pelo empresário na MMX.
Em agosto do ano passado, Eike fez a oferta inicial de ações de emissão da mineradora. Havia, até aquele momento, praticamente apenas projetos. A mineradora foi dividida em três sistemas: Amapá, Minas-Rio e Corumbá.
O plano deu certo. O empresário conseguiu vender parte do capital e levantou R$ 1,1 bilhão na Bolsa. A valorização das ações foi tamanha nesse período que hoje a MMX tem um valor de mercado 10 vezes superior ao capital.
¿Quem comprou sabia que estava comprando papel, apenas projetos. Deu certo. Hoje, uma ação da MMX vale 10 vezes mais o que valia há pouco mais de um ano¿, diz um analista de mineração e siderurgia.
Segundo ele, as emissões da LLX acontecerão da mesma forma. Além do Porto Brasil, em Peruíbe, a área de logística do grupo opera a Estrada de Ferro do Amapá (EFA), que liga a mina de Amapari ao porto Santana, em Macapá; o terminal portuária de Santana; o mineroduto de 525 quilômetros entre Minas e Rio; e Porto Açu, no Rio de Janeiro.