Título: Volkswagen Caminhões comemora o melhor desempenho da história
Autor: Farid, Jacqueline
Fonte: O Estado de São Paulo, 09/02/2008, Economia, p. B3
A Volkswagen Caminhões, com fábrica em Resende, no sul fluminense, apresentou no ano passado o melhor desempenho de sua história. A montadora produziu 47.700 unidades, incluindo ônibus, e teve crescimento de 34,5% em relação a 2006, mais do que o dobro da média do segmento industrial de veículos automotores (de 15,2%, segundo o IBGE). As vendas de caminhões no mercado doméstico também foram históricas, de 27.371 unidades, com expansão de 33%.
O crescimento da construção civil, da mineração e do agronegócio foi o principal motor dessa expansão. ¿Foi o melhor ano da nossa história por uma combinação de fatores. A perspectiva de crescimento maior da economia e o otimismo dos empresários em renovar e aumentar sua frota¿, avalia o presidente da Volkswagen Caminhões, Roberto Cortes. Para ele, este ano o crescimento das vendas deverá ser de 10%.
De acordo com o executivo, também contribuiu para o desempenho recorde a oferta de mais prazo para pagamentos e a maior disponibilidade de financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As vendas de ônibus da Volkswagen foram de 6.779 unidades em 2007, com alta de 38% em relação ao ano anterior. Segundo Cortes, a produção da montadora está ¿vendida até março¿.
Janeiro também foi mês de recordes para a Volkswagen Caminhões, relata Cortes. Segundo ele, foram vendidos 3.192 caminhões. No mesmo período de 2007, as vendas haviam ficado em 1.925 unidades. O crescimento foi de 66%, ¿o melhor desempenho mensal de todos os tempos¿, conta o executivo.
MÁQUINAS
Entre as empresas que integram a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a expansão das vendas foi de 13%, o melhor resultado em oito anos, segundo o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. Ele ressalta que a metodologia de cálculo do IBGE é diferente da usada pela Abimaq, pois inclui produtos eletroeletrônicos.
As maiores demandas por máquinas e equipamentos em 2007, segundo Neto, vieram dos setores de petróleo e gás, energia elétrica, cimento e mineração, além do setor automotivo. Apesar do bom desempenho, Neto destaca que a base de comparação com 2006, quando houve recuo de 0,5% nas vendas, era muito baixa. A evolução do consumo aparente de máquinas e equipamentos (vendas no mercado interno e importações, menos exportações) foi de 19% em 2007.
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