Título: No STF, ação nem tem relator
Autor: Recondo, Felipe
Fonte: O Estado de São Paulo, 22/02/2008, Nacional, p. A8
O inquérito da máfia do lixo em Ribeirão Preto permanece estagnado no Supremo Tribunal Federal (STF). Aberto em novembro de 2006 contra o deputado Antonio Palocci e outras nove pessoas, está até agora sem relator.
Primeiro o inquérito foi distribuído para o ministro Cezar Peluso. Depois, foi para o ministro Joaquim Barbosa, porque ele já teria analisado habeas-corpus sobre o assunto. Barbosa contestou a mudança e o caso está desde maio à espera de julgamento no plenário. Como Barbosa só voltará de licença médica no fim do mês, a decisão sobre quem será o relator não sairá antes de março.
Em janeiro, o advogado de Palocci, José Roberto Batochio, pediu o arquivamento do processo. Disse que os mesmos promotores que acusam o deputado entraram com ação contra seu antecessor, Luiz Roberto Jábali (PSDB), responsabilizando-o pelas fraudes. ¿Se a licitação foi feita na gestão do Jábali, sou obrigado a concluir que toda a acusação contra Palocci é falsa.¿ O pedido deve demorar para ser analisado. A retratação de Rogério Buratti ainda não foi entregue ao STF.