Título: Fidelidade não é papel da Justiça Eleitoral
Autor: Recondo, Felipe; Madueño, Denise
Fonte: O Estado de São Paulo, 01/02/2009, Nacional, p. A6

Aldo Rebelo: Candidato do PC do B

O que o senhor pretende fazer para barrar o excesso de medidas provisórias?

A Câmara não pode limitar sua agenda às medidas provisórias, uns querendo aprovar, outros tentando obstruir. Se a Câmara tiver uma agenda própria e relevante para a sociedade, dará prioridade a essa agenda, e não às medidas provisórias. A agenda que proponho é a reforma tributária, a reforma política e uma discussão profunda sobre o ensino público, a saúde pública e a segurança pública.

O senhor é favorável à fidelidade partidária com uma janela para a troca de legenda?

Eu estou há 30 anos no mesmo partido e entendo que os partidos é que devem definir, em seus estatutos, a fidelidade partidária. Não acho que esse seja um papel da Justiça Eleitoral. Concordo com as propostas apresentadas pelo deputado Flávio Dino (PC do B-MA).

Alguma proposta para reduzir os gastos com a Casa?

A Mesa Diretora estará atenta aos gastos, para que não extrapolem seus limites constitucionais e permitam o funcionamento adequado da Câmara.