Título: Queda de preço e volume reduz receita do níquel
Autor: Tereza, Irany ; Komatsu, Alberto
Fonte: O Estado de São Paulo, 13/05/2008, Economia, p. B13

A venda de níquel responde hoje por cerca de 30% do faturamento total da Vale, liderando o segmento de minerais não-ferrosos e, no faturamento total, perde apenas para o minério de ferro. As vendas de não-ferrosos atingiram R$ 5,911 bilhões no primeiro trimestre, com redução de R$ 2,678 bilhões ante o resultado verificado no mesmo período de 2007.

Como o segundo principal produto do grupo, o níquel gerou receita de R$ 3,279 bilhões, 45,1% inferior se comparada à receita de R$ 5,973 bilhões no mesmo período de 2007, por causa do menor preço médio realizado, e também à redução de 7% no volume vendido.

Foram embarcadas 66 mil toneladas de níquel nos primeiros três meses deste ano. No primeiro trimestre de 2007, foram 71 mil toneladas. O preço médio realizado também caiu para US$ 28.652 por tonelada. A redução de 29% ocorreu a despeito de a produção global de aço inoxidável (produto feito com essa matéria-prima) estar em forte expansão. Na avaliação da Vale, isso provocou desequilíbrio entre a demanda e oferta do níquel.

DÍVIDA

A dívida total da Vale em 31 de março de 2008 era de US$ 20,523 bilhões, menor que a registrada no primeiro trimestre de 2007, mas ligeiramente superior aos US$ 19,030 bilhões de 31 de dezembro daquele ano. No balanço, a empresa destacou também a celebração com o BNDES do contrato de linha de crédito compromissada de R$ 7,3 bilhões, disponível pelos próximos 60 meses e com prazo para pagamento de 10 anos a partir do saque, visando ao financiamento de parte do plano de investimentos para 2008-2012, no valor de US$ 59 bilhões.

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