Título: Liberação é com a Casa Civil, reagem parlamentares
Autor: Lopes, Eugênia; Mendes, Vannildo
Fonte: O Estado de São Paulo, 21/06/2008, Nacional, p. A4

Alvos da Polícia Federal, os deputados João Magalhães (PMDB-MG) e Ademir Camilo (PDT-MG) disseram ontem que não têm emendas ao Orçamento nem liberaram verba para obras do Programa de Aceleração do Crescimento. ¿Quem libera as verbas para o PAC é o governo, é a Casa Civil. A liberação dessas verbas não tem interferência política. Os deputados não participam em nenhum momento¿, defendeu-se Magalhães. ¿Todos sabem que quem libera recursos do PAC é a Casa Civil¿, frisou Camilo.

Luis Cláudio Vasconcelos, do Ministério das Cidades, um dos presos ontem, é marido de Antônia Vasconcelos, uma das três mulheres mortas em acidente causado pelo professor de educação física Paulo César Timponi, em outubro do ano passado. Seu irmão, Lauro Vasconcelos, informou que ainda vai contratar advogado. As famílias de outros dois servidores presos, Otavio Augusto Gonçalves Jardim e Alexandre Isaac Freire, disseram que farão o mesmo.

Os representantes de 32 pessoas em Minas que integram a lista de prisões decretadas na operação foram procurados pelo Estado. A Prefeitura de Governador Valadares confirmou que três funcionários foram presos, mas seus advogados não foram localizados.

Um filho do empresário Paulo Roberto Miranda Soares, em Valadares, afirmou que ele foi convidado a colaborar com a PF, mas não confirmou a sua prisão. Não houve retorno sobre a situação de outros dois empresários, Adair Pereira Barbosa e Ricardo Motta dos Santos.

A reportagem não conseguiu localizar os telefones ou endereços de 19 suspeitos. Na Prefeitura de Teófilo Otoni, ninguém foi encontrado para comentar a operação.

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