Título: Superávit comercial vai a US$ 569 milhões
Autor: Landim, Raquel ; Warth, Anne
Fonte: O Estado de São Paulo, 23/02/2010, Economia, p. B4

Resultado, porém, é 31,4% inferior ao obtido no mesmo período de 2009

O bom desempenho das transações comerciais brasileiras, no período entre 8 e 21 de fevereiro, foi suficiente para inverter o resultado da balança comercial no ano.

Com um superávit de US$ 691 milhões na segunda semana do mês e de US$ 216 milhões na terceira semana, o saldo da balança comercial no ano saiu de um déficit de US$ 338 milhões (registrado até a primeira semana de fevereiro) para um superávit de US$ 569 milhões.

O resultado, porém, ainda é 31,4% inferior ao que foi o registrado no mesmo período do ano passado, US$ 830 milhões.

Apesar do desempenho ainda modesto no ano, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) atingiu US$ 39,577 bilhões, um aumento de 13,5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

As exportações somam, no ano, US$ 20,073 bilhões, com média diária de US$ 608,3 milhões, desempenho 22,7% superior ao verificado em igual período de 2009 (US$ 495,6 milhões).

Já as importações somam US$ 19,504 bilhões, com média diária de US$ 591 milhões, incremento de 25,1% na mesma base de comparação.

Os números da balança comercial no acumulado do mês de fevereiro mostram um superávit de US$ 735 milhões até o dia 21, com exportações de US$ 8,768 bilhões e importações de US$ 8,033 bilhões.

Se avaliado o desempenho pela média diária, as exportações em fevereiro (média de US$ 674,5 milhões) estão 26,6% maiores que as registradas em fevereiro de 2009 (US$ 532,6 milhões) e 19,3% superiores às de janeiro deste ano (US$ 565,3 milhões).

As importações, no entanto, continuam apresentando uma expansão maior em relação às exportações. No mês, a média diária importada é de US$ 617,9 milhões, um incremento de 42,1% ante fevereiro de 2009 (US$ 434,7 milhões) e de 7,7% em relação a janeiro último (US$ 573,6 milhões).

No período, cresceram as importações de adubos e fertilizantes (+236,5%), produtos de cobre (+225,5%), siderúrgicos (+125,4%) e combustíveis e lubrificantes (+88,8%), entre outros.