Título: Senado aprova benefício fiscal de US$ 150 bi
Autor:
Fonte: O Estado de São Paulo, 11/03/2010, Economia, p. B10

Projeto prorroga vários programas para empresas e cidadãos americanos

O Senado dos EUA aprovou, por 62 votos a favor e 36 contra, um projeto de quase US$ 150 bilhões que prorroga vários benefícios fiscais para empresas e cidadãos americanos. A legislação inclui US$ 70 bilhões em fundos para programas de benefícios individuais de emergência e concede outros US$ 25 bilhões de ajuda adicional para Estados que enfrentam dificuldades orçamentárias.

A Câmara dos Representantes terá de adotar também a legislação do Senado ou os legisladores de ambas as casas terão de se reunir para resolver as diferenças entre as versões da lei.

Os senadores democratas procuraram retratar a legislação como o segundo elemento da agenda de trabalho, já que tentam aprovar medidas diferentes para estimular o aumento de empregos na recuperação gradual da economia dos EUA.

Um projeto de lei anterior de US$ 15 bilhões, que incluiu um benefício fiscal para que as empresas contratem novos funcionários, ainda requer a aprovação do Senado antes de ser enviado à Casa Branca para sanção do presidente Barack Obama. O projeto mantém inúmeros benefícios fiscais a empresas e cidadãos americanos, que haviam sido revogados no fim de 2009, incluindo uma pesquisa popular de crédito para desenvolvimento.

A proposta estende a 2010 os benefícios federais aos desempregados e os subsídios para ajudá-los a pagar um plano de saúde - dois programas que foram ampliados no plano de recuperação econômica de 2009.

De acordo com a legislação, o governo vai transferir US$ 25 bilhões aos Estados a fim de ajudá-los a aumentar os gastos com o Medicaid. A lei também prevê aumento de 21% nos salários dos médicos que tratam pacientes do Medicare. Também faz parte da proposta o apoio aos fundos de pensão de trabalhadores locais que foram fortemente afetados pelo colapso dos mercados financeiros mundiais em 2008. Parte dos cortes de impostos para os cidadãos americanos também está na proposta. COMENTÁRIOS