Título: Direitos humanos vira arma em ano eleitoral
Autor: Domingos, João
Fonte: O Estado de São Paulo, 07/02/2012, Nacional, p. A8

Após atacar PSDB por ação no Pinheirinho, PT é criticado por greve na Bahia e reintegrações em Estados sob seu governo

Os debates sobre planos de saúde ainda estavam sendo realizados quando Dias pediu a palavra. Ele lembrou que havia um pedido do colega Eduardo Suplicy (PT-SP) para apresentar um requerimento destinado a debater a reintegração de posse do Pinheirinho.

O senador do Piauí demonstrou não ter conhecimento pleno sobre o assunto - chamou o Pinheirinho de "Pinheiro". Os nomes dos convidados para o debate seriam definidos posteriormente. Suplicy quer convocar o prefeito de São José dos Campos, o tucano Eduardo Cury.

Revide. Aloysio Nunes deu o troco. Apresentou requerimentos para que seja ouvida a ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), sobre uma desocupação de uma fazenda realizada pelo governo do Distrito Federal, comandada por Agnelo Queiroz (PT). A oposição ao petista afirma que houve violência por parte dos policiais. A pasta de Maria do Rosário disse ter constatado "diversas violações" dos direitos humanos na operação do Pinheirinho, e o PSDB cobra da secretaria diagnóstico semelhante na ação promovida no Distrito Federal.

O outro requerimento convida para audiência pública supostas vítimas da desocupação de uma área invadida em Brasileia, no Acre, governado pelo petista Tião Viana, em 2011. Pelo regimento, Aloysio não poderia apresentar os requerimentos, por não ser membro da comissão. Mas Paulo Paim, em acordo com o tucano, aceitou os pedidos.

A exploração da ação policial em São Paulo já fora incorporado ao arsenal retórico do governo. Nem a presidente Dilma Rousseff ficou de fora da articulação governista para culpar os tucanos. No dia 26, durante encontro com líderes do Fórum Social Temático, em Porto Alegre, Dilma disse a eles que considerava "uma barbárie" a ação no Pinheirinho. Mesmo assim, a presidente ouviu protestos organizados pelo PSTU e pelo PSOL contra a desocupação do Pinheirinho por todos os locais por onde passou. / COLABOROU GUSTAVO URIBE

Os debates sobre planos de saúde ainda estavam sendo realizados quando Dias pediu a palavra. Ele lembrou que havia um pedido do colega Eduardo Suplicy (PT-SP) para apresentar um requerimento destinado a debater a reintegração de posse do Pinheirinho.

O senador do Piauí demonstrou não ter conhecimento pleno sobre o assunto - chamou o Pinheirinho de "Pinheiro". Os nomes dos convidados para o debate seriam definidos posteriormente. Suplicy quer convocar o prefeito de São José dos Campos, o tucano Eduardo Cury.

Revide. Aloysio Nunes deu o troco. Apresentou requerimentos para que seja ouvida a ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), sobre uma desocupação de uma fazenda realizada pelo governo do Distrito Federal, comandada por Agnelo Queiroz (PT). A oposição ao petista afirma que houve violência por parte dos policiais. A pasta de Maria do Rosário disse ter constatado "diversas violações" dos direitos humanos na operação do Pinheirinho, e o PSDB cobra da secretaria diagnóstico semelhante na ação promovida no Distrito Federal.

O outro requerimento convida para audiência pública supostas vítimas da desocupação de uma área invadida em Brasileia, no Acre, governado pelo petista Tião Viana, em 2011. Pelo regimento, Aloysio não poderia apresentar os requerimentos, por não ser membro da comissão. Mas Paulo Paim, em acordo com o tucano, aceitou os pedidos.

A exploração da ação policial em São Paulo já fora incorporado ao arsenal retórico do governo. Nem a presidente Dilma Rousseff ficou de fora da articulação governista para culpar os tucanos. No dia 26, durante encontro com líderes do Fórum Social Temático, em Porto Alegre, Dilma disse a eles que considerava "uma barbárie" a ação no Pinheirinho. Mesmo assim, a presidente ouviu protestos organizados pelo PSTU e pelo PSOL contra a desocupação do Pinheirinho por todos os locais por onde passou. / COLABOROU GUSTAVO URIBE