Título: MENOS LÍDERES NA MISSA INAUGURAL
Autor: Deborah Berlinck
Fonte: O Globo, 22/04/2005, O Mundo, p. 24

CIDADE DO VATICANO. A inédita quantidade de chefes de Estado e de governo no funeral de João Paulo II ¿ e de milhões de fiéis nas ruas de Roma e no Vaticano ¿ ressalta a importância da escolha dos representantes dos países para a missa inaugural do papado de Bento XVI, no domingo.

Diplomaticamente falando, a ausência de grande parte de líderes teria explicação. Como o pontificado de João Paulo II foi repleto de viagens a outros países, a presença de chefes de Estado e de governo se explicaria como uma resposta a essas visitas. Bento XVI começa agora seu papado.

O Brasil será representado pelo ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias. No funeral, estiveram presentes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e Itamar Franco. Os EUA enviarão o vice, Dick Cheney.

A Espanha, um dos países mais católicos, será representada pelos reis Juan Carlos I e Sofia. Um dos poucos presidentes que confirmaram presença foi o argentino Néstor Kirchner, que, por sua vez, foi um dos poucos ausentes no funeral de João Paulo II. A Alemanha, terra natal de Bento XVI, será representada pelo presidente Horst Koehler e, possivelmente, pelo chanceler Gerhard Schroeder. (Das enviadas especiais)