Título: Refazendo cálculos
Autor: Regina Alvarez, Monica Tavares e Gerson Camarotti
Fonte: O Globo, 18/10/2004, Economia, p. 17

O Brasil negocia com o Fundo Monetário Internacional (FMI) desde o ano passado uma nova forma de contabilizar os investimentos no cálculo do superávit. Com a mudança nas contas, vai assegurar espaço maior para gastos com obras que considera prioritárias.

A questão é que, pelo critério atual, esses investimentos são contabilizados como despesas. Pelo acerto que está sendo negociado, obras com retorno econômico garantido seriam excluídas da lista de despesas. Desta forma, o país faria os investimentos, sem prejuízo para a meta de superávit de R$ 45,3 bilhões em 2005.