Título: RIO QUER LIMITAR O 'EFEITO BOLÍVIA'
Autor: Mônica Tavares
Fonte: O Globo, 14/06/2005, Economia, p. 21

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, disse ontem que comunicou às distribuidoras de gás canalizado do Rio de Janeiro, CEG e CEG-Rio, que um eventual corte ou contingenciamento no fornecimento de gás natural, devido aos problemas na Bolívia, só poderá atingir uma parte dos consumidores industriais.

Segundo o secretário, o estado detém o poder de regulamentar a distribuição de gás canalizado. Victer informou ainda que o cronograma de expansão da rede de distribuição de gás natural no estado terá de ser mantido.

O secretário explicou que, em caso de redução do fornecimento de gás natural às distribuidoras fluminenses pela Petrobras, as empresas do Rio precisarão negociar com os 50 maiores consumidores industriais do estado.

- As distribuidoras só poderão cortar o fornecimento das indústrias que puderem substituir o gás natural por outros combustíveis - afirmou Victer.