Título: SOBREVÔOS RASANTES ASSUSTAM CARIOCAS
Autor: Antonio Werneck/Célia Costa/Fábio Vasconcellos
Fonte: O Globo, 28/06/2005, Rio, p. 14

Aeronaves não respeitariam altura mínima exigida

O aumento do tráfego de helicópteros na Zona Sul é motivo de reclamações por parte de moradores, incomodados pelo ruído e pelo risco que os sobrevôos representam. Na Lagoa, onde há um heliponto (da prefeitura) e um heliporto (do governo do estado), moradores alegam que a distância entre as aeronaves e os prédios é pequena. Em 2002, moradores do Jardim de Alah denunciaram vôos rasantes que não respeitavam a altura mínima recomendada, de 150 metros. Em 2003, a prefeitura alterou o trajeto da ciclovia. Por segurança, um trecho de cem metros, entre o Clube Naval e o Parque dos Patins, foi cercado por grades para isolar a área de pouso e decolagem. Moradores do Jardim Botânico também se sentem incomodados com as aeronaves. No dia 17, uma carta ao GLOBO reclamava do número de helicópteros que sobrevoam o Cristo Redentor. Vizinhos do Hotel Glória foram outros a fazer coro, em 2003, com reclamações contra o heliponto do hotel. Em 2003, um helicóptero da Polícia Civil caiu durante treinamento no Morro dos Cabritos, em Copacabana. O piloto perdeu o controle a uma altura de quatro metros. Havia três ocupantes, mas ninguém ficou ferido. Em 97, outro aparelho caiu no heliporto ao lado do Estádio de Remo da Lagoa, também sem deixar feridos.