Título: OPOSIÇÃO UNIDA NO RIO SE HOUVER SEGUNDO TURNO
Autor: Cristiane Jungblut
Fonte: O Globo, 18/09/2005, O País, p. 12

Os seis candidatos já fizeram pacto contra Campo Majoritário

No Rio de Janeiro, a vitória do candidato ligado ao Campo Majoritário, Alberto Cantalice, poderia seria fácil, se o Brasil não estivesse vivendo a era do mensalão. Ele afirma que, mesmo assim, será eleito presidente do diretório regional fluminense no primeiro turno.

A deputada estadual Jurema Batista também acha que vai ganhar hoje, ao mesmo tempo que a candidatura de Ewerson Cláudio, que tem o apoio de Raul Pont e de Plínio de Arruda Sampaio, cresceu muito em razão do escândalo que manchou nacionalmente o partido. Cantalice tem apoio de oito correntes partidárias, oito prefeitos e dezenas de vereadores.

Já Ewerson conta com líderes da esquerda do partido, crítica em relação à direção do PT desde antes do escândalo, como o deputado estadual Alessandro Molon e os deputados federais Chico Alencar e Antonio Carlos Biscaia. Jurema tem o apoio do deputado federal Carlos Santana.

Os seis candidatos de oposição firmaram um pacto: vão se unir contra Cantalice se houver segundo turno.

Há candidatos que, mesmo achando improvável uma manobra eleitoral, afirmam que vão estar atentos para evitar que militante que não pagou a anuidade vote porque na última hora um candidato pagou por ele.