Título: EMPRESA DE VIGILÂNCIA É CLANDESTINA
Autor: Célia Costa
Fonte: O Globo, 03/05/2006, Rio, p. 15

A participação de um funcionário da empresa responsável pela vigilância da rua onde mora o senador Gilberto Mestrinho reabre a discussão sobre a segurança privada clandestina. Uma vistoria feita no dia seguinte ao roubo pelo Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio na Rua Capuri, onde fica a casa do senador, constatou que o serviço de vigilância é irregular. A segurança da rua é feita por 16 seguranças clandestinos, que se revezam em duas guaritas com cancelas.

Em maio de 2005, o GLOBO publicou uma série de reportagens sobre o problema da segurança clandestina no Rio. Um levantamento feito por sindicatos de policiais e de empregados das firmas de seguranças, além da Comissão Contra a Impunidade, da Alerj, mostrou que no Rio existe um exército de 60 mil homens trabalhando no setor ilegalmente. O número é duas vezes maior que o de policiais militares empregados no patrulhamento das ruas do estado.