Título: Líderes da indústria elogiam escolha
Autor: Alvarez, Regina e Galhardo, Ricardo
Fonte: O Globo, 23/03/2007, O País, p. 5

Fiesp, CNI e Abdib manifestam apoio ao novo titular do Desenvolvimento

SÃO PAULO e BRASÍLIA. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) elogiou a escolha do executivo Miguel Jorge para o Ministério do Desenvolvimento, em substituição a Luiz Fernando Furlan.

- Nossa expectativa em relação à escolha de Miguel Jorge é positiva - disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

Segundo Skaf, a relação com o seu companheiro de Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social sempre foi muito boa:

- Vamos nos empenhar para que a gestão do Miguel Jorge, à frente desse novo desafio em sua trajetória profissional, seja bastante profícua. Estou certo de que vamos somar esforços para o crescimento do Brasil.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, disse que Jorge tem credenciais para exercer com competência o cargo de ministro do Desenvolvimento.

- Miguel Jorge é um profissional de sucesso em todas as áreas em que atuou. Tem vivência na área empresarial, tanto na indústria como no setor de serviços, e é uma pessoa profundamente articulada e conhecedora do ambiente político e institucional - afirmou.

"Grande capacidade de negociação e comunicação"

Também a Associação Brasileira da Indústria de Base e Infra-Estrutura (Abdib) divulgou nota em que considera positiva a indicação do executivo: "Por ser um bom articulador, Miguel Jorge pode contribuir significativamente para conduzir diversas ações fundamentais com o objetivo de melhorar o ambiente para negócios no Brasil".

Para o presidente da Abdib, Paulo Godoy, o currículo de Miguel Jorge é suficiente para enfrentar os desafios da pasta.

- A carreira dele sempre foi caracterizada por grande capacidade de negociação e comunicação, com uma boa articulação junto ao setor produtivo -- disse Godoy, listando alguns desafios que o novo ministro terá pela frente: - Avançar na política industrial e de desenvolvimento tecnológico e também nas reformas, como a tributária, que devem encontrar no futuro ministro um interlocutor propício para a ação.