Título: Gás natural sobe 3,5%, em média, para consumidor residencial do Rio
Autor: Ordoñez, Ramona e Rangel, Juliana
Fonte: O Globo, 13/04/2007, Economia, p. 42

Distribuidoras repassarão, em maio, aumento feito pela Petrobras.

A CEG e a CEG Rio, distribuidoras de gás canalizado em 33 municípios do Estado do Rio de Janeiro, vão aumentar os preços de venda do produto para seus 753 mil consumidores em 1º de maio próximo. O aumento se refere ao repasse do reajuste médio de 20% feito pela Petrobras nos preços do gás natural nacional para todas as distribuidoras do país.

Segundo dados da companhia, os consumidores residenciais sofrerão um aumento médio de 3,5%. As indústrias terão um repasse entre 10% a 15%, dependendo do volume de gás consumido. O maior reajuste será de 15% do Gás Natural Veicular (GNV) para os postos, o que deverá representar um aumento em torno de 5% nos preços finais na bomba ¿ cerca de R$0,005 por metro cúbico.

O último reajuste do gás natural nacional foi feito pela Petrobras, em duas parcelas, em setembro e novembro de 2005, depois de o combustível ter ficado sem reajuste desde o início do governo Lula, em 2003. Já o gás importado da Bolívia sofre reajustes trimestrais. Atualmente, o gás brasileiro abastece 60% do consumo nacional, enquanto o produto oriundo da Bolívia é responsável pelos outros 40%.

Além do Rio, as distribuidoras de outros 11 estados devem reajustar os preços do GNV nos postos em torno de 16%.

¿ Esse reajuste de 20% foi aplicado sobre o custo do gás. Mas as empresas ainda têm que arcar com impostos e aplicar, sobre o valor cobrado, as suas margens. Por isso, o percentual fica diluído na hora do repasse para o consumidor ¿ explica o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Armando Laudorio.

Na média nacional, o gás residencial ficará cerca de 3% mais caro, ou cerca de R$1 por mês. No comércio, o reajuste será de 3,5%, e para as indústrias subirá em torno de 12,5%.

(*)Do Globo Online