Título: Ação interna
Autor: Jungblut, Cristiane
Fonte: O Globo, 04/04/2009, O País, p. 5

SE BARACK Obama brilhou ao ocupar com eficiência os espaços que sempre cabem ao presidente americano em reuniões como a do G-20, Lula desfilou com sua capacidade de cativar pessoas, independentemente da língua que falem. É o oposto de Chávez.

FICOU VISÍVEL como Obama e o inglês Gordon Brown simpatizaram com o presidente brasileiro. Ponto para Lula e o Brasil.

DE VOLTAa Brasília, ele, movido por uma rara e conhecida sensibilidade política, procurará ao máximo capitalizar sua participação no encontro de Londres e o fato de o Brasil emprestar dinheiro ao FMI - algo impensável pouco tempo atrás - para conter a queda de sua popularidade e alavancar ainda mais a ungida Dilma Rousseff.

E JAMAIS admitirá que o Brasil chegou a este ponto porque ele manteve políticas "neoliberais" aplicadas à economia (juros, câmbio e metas de inflação).