Título: Defesa da operação
Autor: Luiz, Edson; D´Elia, Mirella
Fonte: Correio Braziliense, 01/04/2009, Política, p. 05

A procurador da República em São Paulo, Karen Louise Jeanette Kahn, que atuou na Operação Castelo de Areia, afirmou ontem que as supostas doações para campanhas políticas não fundamentaram os pedidos de prisões. Em nota, a representante do Ministério Público lamentou a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região de liberar os detidos. Segundo ela, o conjunto probatório não foi levado em sua integridade ao conhecimento da Corte.

Na nota, Karen disse que as investigações tinham como principais alvos crimes financeiros e de lavagem de dinheiro. ¿Entretanto, a descoberta, nas buscas e apreensões, de eventuais elementos que venham indicar a suposta prática de crimes eleitorais serão, oportunamente e no final de análise de toda a documentação apreendida, enviadas ao Ministério Público competente¿, afirmou Karin. Ela ressaltou no comunicado que não houve irregularidade na ação. ¿Não pareceu ao MPF como caracterizada a ocorrência de qualquer excesso.¿ (EL)