Título: Associação de magistrados reage a críticas da Record
Autor: Freire, Flávio
Fonte: O Globo, 20/08/2009, O País, p. 12

Entidade diz que acusações de emissora são inconsequentes

SÃO PAULO. A Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis) contestou ontem as acusações feitas pela Rede Record de Televisão contra promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo a emissora, um dos promotores teria direcionado o processo que apura lavagem de dinheiro e formação de quadrilha contra integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus. Em nota, a Apamagis diz que as alegações da emissora são ¿desprovidas de qualquer prova¿ e não encontram ¿lastro na realidade¿.

Em seus telejornais, a TV Record acusa o promotor Roberto Porto de ter direcionado o processo para a 9aVara Criminal da capital, onde sua exmulher, a juíza Patrícia Alvarez Cruz, já atuou. Para a Apamagis, a emissora está sendo inconsequente.

¿A distribuição da denúncia oferecida por promotores de Justiça de São Paulo em face de dez pessoas ligadas à Igreja Universal foi feita de acordo com os trâmites legais, por meio de procedimento eletrônico adotado pelo Tribunal de Justiça¿, diz a nota. ¿O sistema de distribuição de feitos criminais da justiça paulista é moderno e altamente confiável (...) Não se aceitam, portanto, alegações desprovidas de qualquer prova, que imputam responsabilidades nos trabalhos desenvolvidos, comprometendo a honra de servidores e magistrados de forma totalmente inconsequente.