Título: Empresas otimistas
Autor: Flores, Mariana
Fonte: Correio Braziliense, 14/06/2009, Economia, p. 21

Se Brasília surpreendeu mantendo a expansão de empregos formais, o destaque foi para a construção civil. De cada quatro vagas geradas desde o início do ano na capital federal, uma ocorreu nesse setor. De janeiro a abril, foram empregados 2.779 profissionais. ¿Em outubro de 2008, com a explosão da crise e o temor do que viria pela frente, os empresários demitiram. Mas, a partir de janeiro, quando a economia começou a se acomodar, o mercado reiniciou uma recomposição de trabalho¿, afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), Elson Ribeiro e Póvoa.

O encarregado de pedreiro Antônio Ludemar da Silva, de 42 anos, chegou a ser atingido pela crise mundial, mas a reação também foi rápida. Depois de sete anos trabalhando na mesma construtora, foi demitido em janeiro quando a empresa fechou parte das vagas. Com um bom currículo, ele conseguiu outro emprego em menos de um mês. O diretor-técnico da construtora Vilella e Carvalho, Lander Moreira Cabral, conta que a empresa deve criar 300 empregos até o fim do ano. Já a Paulo Octávio estima a contratação de até 1,7 mil pessoas e a JC Gontijo, de outras 3 mil. (MF)