Título: Mais pluviômetros em favelas
Autor: Bastos, Isabela
Fonte: O Globo, 01/05/2011, Rio, p. 18

Equipamentos e sirenes chegarão a 60 comunidades

A medição da quantidade de chuva que cai no Rio depende, hoje, de 33 pluviômetros instalados em diversos pontos da cidade. Até junho a prefeitura pretende triplicar esse número, instalando outros 60 equipamentos em comunidades com áreas de risco. As favelas escolhidas são as mesmas que vêm recebendo sistema de sirenes de alerta contra chuvas fortes. Dois dos pluviômetros já foram instalados nos morros do Borel, na Tijuca, e dos Macacos, em Vila Isabel. E esta semana será concluída a instalação do medidor no Morro da Formiga, também na Tijuca. Presentes em 21 comunidades, as sirenes serão levadas às demais 39 favelas.

Segundo o subsecretário municipal de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, o acionamento das sirenes é feito com base nos registros de acumulo de chuva de pluviômetros nas imediações de cada comunidade. Com os novos equipamentos, a prefeitura quer que cada conjunto de sirenes esteja ligado a um pluviômetro na mesma favela, tornando a previsão e o alerta mais confiáveis. As sirenes são acionadas quando os pluviômetros registram 40 milímetros de chuva em uma hora.

Na semana passada, a prefeitura instalou e começou a testar sete torres com sirenes na Rocinha. A Defesa Civil já começou a treinar agentes de saúde, lideranças comunitárias locais e moradores, e está definindo os pontos de apoio para onde a população deverá se dirigir nas situações de emergência. Na primeira quinzena de junho deverá acontecer uma grande simulação de evacuação nas comunidades que já tiverem sirenes.