Título: Ministério: critérios serão revistos
Autor: Fabrini, Fábio
Fonte: O Globo, 04/07/2011, O País, p. 9

BRASÍLIA. O Ministério da Saúde informou que as disparidades apontadas pelo IBGE não significam, necessariamente, escassez no SUS, pois, ao contrário da rede privada, a pública controla a alocação de equipamentos.

- Temos parâmetros que não mostram isso (a escassez). O setor privado tem excesso de oferta. Mas, ainda que estejamos razoavelmente dentro dos parâmetros (de oferta), há problemas de distribuição. Por isso, é importante o mapa regional, o diagnóstico regional, que vai mostrar onde precisamos investir - diz o secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.

Em nota, o ministério diz que os critérios do SUS para alocar aparelhos estão sendo revistos. Sobre as cotas de exames e procedimentos por cidade, que limitariam o atendimento, alega que a gestão do SUS é descentralizada, cabendo aos gestores locais avaliar demandas.

O ministério acrescentou que, de 2008 a 2010, fez quatro reajustes da tabela de procedimentos do SUS, com um impacto de R$2,4 bilhões: "Os aumentos envolvem cerca de 1.886 procedimentos