Título: Autoridade Pública Olímpica cortará cargos
Autor:
Fonte: O Globo, 17/08/2011, Rio, p. 19

Presidente da entidade promete trabalhar só com um terço das 181 vagas autorizadas

O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes de Almeida, disse ontem que pretende trabalhar com uma estrutura enxuta na entidade, responsável por supervisionar o andamento dos projetos para os Jogos Olímpicos de 2016. A estrutura original da APO, divulgada no ano passado, previa até 484 cargos em comissão. A versão final, aprovada pelo Congresso, ficou em 181, mas Fortes pretende trabalhar com cerca de um terço desse total.

- A estrutura será enxuta para evitar que haja retrabalho - disse Fortes durante o seminário Infraestrutura Turística, Megaeventos Esportivos e Promoção da Imagem do Brasil no Exterior, organizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

A APO ainda está em fase de formação. Fortes estima que a manutenção da estrutura da entidade custe R$22 milhões este ano. Ele não quis antecipar qual é o gasto estimado para 2012, porque isso será oficializado pelo orçamento da União, cujo projeto ainda será enviado ao Congresso pela presidente Dilma Rousseff.

Fortes acrescentou que, numa conversa com o presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, soube que a entidade não necessitará de recursos públicos para manter a sua estrutura no ano que vem. Hoje, o Comitê Rio 2016 vem se mantendo com receitas de um adiantamento do Comitê Olímpico Internacional (COI) e de patrocinadores.