Título: Óleo ainda vaza em Campos
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Fonte: O Globo, 14/12/2011, Economia, p. 34
O vazamento de óleo do campo da Chevron, na Bacia de Campos, litoral Norte Fluminense, continua e a empresa não tem previsão de quando vai conseguir controlar completamente o problema. Segundo a empresa, o volume que já subiu à superfície seria equivalente a um barril.
Amanhã, o presidente da petrolífera, George Buck, participa de audiência pública em Campos para explicar ao procurador Eduardo Santos, do Ministério Público Federal (MPF), as causas e responsabilidade pelo acidente. O executivo já havia sido intimado, mas pediu adiamento da audiência, que, originalmente, estava marcada para o dia 7.
Além dele, o procurador pediu informações ao Ibama, à Petrobras, à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e à Polícia Federal.
- Incidentes como esse dão impulso a discussões sobre os riscos da atividade de exploração de petróleo. É importante que os órgãos competentes fiscalizem se as empresas operam dentro dos níveis de risco tolerados pelas licenças e normas ambientais - avalia o procurador Flávio de Carvalho Reis, do MPF de Macaé, que instaurou três inquéritos civis públicos.