Título: Educação profissional ainda não atrai
Autor: Benevides, Carolina
Fonte: O Globo, 09/02/2012, O País, p. 14

BRASÍLIA. A quantidade de pessoas que frequentam cursos profissionalizantes aumentou ao longo da última década, principalmente entre os jovens da classe C, mas a maioria da população brasileira ainda não tem interesse pela educação profissional.

Ou seja, a oferta de novos cursos não vai levar necessariamente a uma demanda maior no país. As conclusões são da pesquisa "As Razões da Educação Profissional", divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), pelo Senai e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O maior salto na procura dos cursos profissionalizantes se deu entre 2004 e 2007.

Nesse período, o número de pessoas com dez anos ou mais que frequentavam ou já tinham frequentado cursos de educação profissional saiu de 14,5% para 23,78%. O índice chegou a 24,81% em setembro de 2010. O levantamento revelou ainda que o pico de procura por cursos profissionalizante se dá aos 15 anos.

Atualmente, na classe C, 7,99% das pessoas entre 15 e 29 anos estão frequentando cursos de educação profissional.

Nas classes A e B, são 7,13%, na D, 5,55%, e na classe E, 3,85%